segunda-feira, 24 de junho de 2013















Será que vale mesmo a pena?

            Todos nós sabemos o que é um telemóvel. Todos nós temos um, senão dois ou três. Vivemos completamente dependentes dele e sentimo-nos perdidos se ele não nos acompanha.
            Está claro que com todas estas novas tecnologias, a mentalidade da nossa sociedade está a mudar.
Há crianças de nove anos com telemóveis de sistema android. E os únicos jogos que conhecem são os Angry Birds e o Fruit Ninja.
O telemóvel está a revelar-se cada vez mais inútil que útil.
Obviamente, que o telemóvel tem as suas vantagens. Ele até podia ser apenas vantagens, se as pessoas o usassem com moderação e precaução.
Podemos enviar mensagens e fazermos uma chamada com facilidade. Conseguimos comunicar com pessoas, por todo o mundo ou com a vizinha do andar de cima.
Fazemos chamada de emergência. No caso de algum acidente, ou qualquer outro problema, apenas discando um número.
Também podemos ter a nossa agenda pessoal, ter um relógio à mão, ouvir rádio ou música e outras funcionalidades que nos são oferecidas.
Mas, também temos desvantagens, em muito maior número.
O fim do contato pessoal. Os SMS tiram o lugar ao diálogo, acabam os encontros pessoais. As pessoas passam a ser feitas para teclar, em vez de falar.
O uso do telemóvel nas aulas quebrando o cumprimento de regras. Filmar, tirar fotos, enviar mensagens. Todos sabem que é proibido. Mas são poucos o que se preocupam e muitos os que o ignoram. Ignoram, também, as consequências, como ter o telemóvel confiscado, levar falta disciplinar, suspensão ou até mesmo expulsão. Dependo do que se está a fazer.
Por fim, o ato que mostra de maior irresponsabilidade e desrespeito pelos outros: usar o telemóvel enquanto se conduz. Pôr a sua vida em risco como a de todos os outros que estão na estrada. Há mortos e feridos, devido ao uso irresponsável do telemóvel. Mais do que o esperado. Mais do que o devido.
Muitas destas situações desvantajosas podiam ser evitadas!
Temos que começar a usar o telemóvel com mais responsabilidade!
Um telemóvel serve para nos melhorar a vida, não para acabar com ela.
Por isso, pergunto mais uma vez.
Será que vale mesmo a pena?

                                                                                       
  Ana Lúcia Rosário
  8º1         Nº2                                                                                  









               


Bandas Desenhadas sobre episódios de OS LUSÍADAS







Bandas Desenhadas sobre Fábulas







POESIA VISUAL



domingo, 23 de junho de 2013

Primeiro Emprego

Fomos entrevistar uma de entre muitas jovens do nosso país. Nos tempos tão difíceis em que nos encontramos, Vera Santos, conseguiu o seu primeiro emprego na Triumph.

Foi muito difícil arranjar o seu primeiro emprego?
 Foi, pois nos tempos em que estamos as empresas procuram pessoas com experiência.
Pensou alguma vez em desistir de procurar?
 Não.
Era este emprego que sonhava ter? Se não, qual era?
 Não era bem o que eu idealizava. Sonhava ser veterinária.
Quais são as suas funções no seu emprego?
 Embaladora de lingeries.
Tendo em conta as suas funções acha que é bem paga? Ou acha que merecia mais?
Na minha opinião, acho que deveria ser mais bem remunerado, mas hoje em dia temos que nos contentar com o ordenado mínimo que é o que geralmente dão.
Nos tempos difíceis em que nos encontramos, já alguma vez pensou ou está a pensar emigrar? Se sim, para que país? E porquê?
 Sim, estou a pensar emigrar para a Suíça, porque é um país bem estruturado, em termos de economia e política. E apesar dos custos de vida serem bastante elevados, as condições que oferecem aos habitantes/emigrantes, na minha opinião, são bastante boas.
 

Joana Santos 8º1 Nº13
FORMAÇÃO INICIAL

            Vamos conhecer José Rosário, antigo estudante de Ciências e Tecnologias na Escola Secundária do Forte da Casa. Agora, é estudante da Universidade de Medicina Dentária em Lisboa. Quisemos saber como está a decorrer a sua mudança enquanto aluno e as esperanças para o seu futuro.

1.      Em relação aos exames nacionais, eles foram muito complicados?
Não foram muito complicados, mas o esperado quando comparados aos exames dos anos anteriores e aos testes intermédios desse ano.

2.      Este é o primeiro ano de medicina dentária. Estás a adaptar-te bem a esta mudança?
Sim, a adaptação está a correr bem.

3.      Quais são as maiores diferenças entre a escola secundária e a universidade?
Na universidade, a quantidade de matéria que é dada por aula é maior, e apesar dos alunos terem mais liberdade os professores são muito mais exigentes.

4.      A medicina dentária foi a primeira escolha ou tinhas outra área em mente?
A minha primeira escolha era Medicina. Mas, também estive em dúvidas em candidatar-me a engenharia aeroespacial.

5.      Quando acabares os estudos, quais são as tuas perspetivas profissionais?
O meu objetivo não é ficar neste curso, por isso não consigo responder a esta pergunta.

6.      A emigração é uma boa opção?
Caso ficasse neste curso, o mais provável era ter de emigrar se quisesse um emprego estável.



Ana Lúcia Rosário 8º1 Nº2
Entrevista à operacional da educação D. Maria da Luz

 Nesta entrevista vamos falar com a D. Maria da Luz, funcionária na Escola Básica Padre José Rota. Vamos perguntar-lhe em que consta detalhadamente o trabalho das funcionárias da escola.

 Gosta de ser operacional de educação?
"Sim".

D.Maria da Luz há quanto tempo trabalha neste estabelecimento de ensino?
"Trabalho nesta escola desde que abriu há dez anos".

Quais são as suas funções nesta escola?
"Fazer limpezas, orientar os alunos nos intervalos e dar apoio aos professores".

O que considera mais difícil, na sua profissão?
"Tudo".
Sente-se realizada com o que faz?
"Sim".

Quais as características que uma funcionária deverá ter?
"Ser responsável pelo que faz".

Acha que o salário das funcionárias é merecido?
"Sim".
Com esta entrevista ficámos a compreender melhor o trabalho das funcionárias da Escola Básica Padre José Rota e a opinião da D. Maria da Luz, uma das mais antigas funcionárias deste estabelecimento de ensino.

João Nunes 8º1 Nº15
Entrevista a Teresa Benavente dona da loja “Retrosaria – A pregueira”



A loja “Retrosaria – a pregueira” situa-se na Póvoa de Santa Iria. A dona da loja chama-se Teresa Benavente e tem a ajuda da irmã e da filha para atenderem os clientes.

Sara Costa: Em que ano abriu a loja ao público?
Teresa Benavente: A loja abriu há cerca de 28 anos, mas não foi comigo, foi com outras pessoas. Eu fiquei dona de loja há cerca de 18 anos.

Sara Costa: Quais são os produtos que vende na loja?
Teresa Benavente: Eu vendo artigos de costura tais como: linhas; botões; estrafor; fitas de cetim de acetato; rendas, entretelas. Nos têxteis lar, vendo naperons; toalhas de mesa; atoalhados; tecidos, etc. Também vendo todo o tipo de roupas interiores; pijamas; lingerie (para todas as idades).

Sara Costa: Desde que abriu a loja tem tido muita clientela?
Teresa Benavente: Tenho tido um negócio normal, mas nos últimos tempos tem-se notado um decréscimo das vendas, motivado pela crise que vivemos atualmente.

Sara Costa: Sei que faz coisas para vender na loja? O que é que faz, especificamente?
Teresa Benavente: Eu bordo artigos para criança, tais como: babetes; atoalhados; fraldas; lençóis, etc. E também bordo alguns artigos para o lar.

Sara Costa: Sei que também participou num desfile com as roupas que vende na loja! Quem foram os participantes?
Teresa Benavente: No desfile participaram pessoas desde os 2 anos até aos 89 anos (crianças, jovens e adultos). O desfile teve ajuda da Junta e também participaram outras lojas da zona.

Sara Costa: O público que assistiu ficou satisfeito?
Teresa Benavente: Sim, o público ficou satisfeito e admirado com a qualidade e originalidade.

Sara Costa: Em que medida o desfile melhorou o negócio?
Teresa Benavente: Melhorou pouco. As pessoas apenas ficaram admiradas e satisfeitas com o que se apresentou neste desfile, pela originalidade da sua apresentação ou seja, muito colorida e espontânea por parte dos manequins. Pois não é habitual assistirmos a um desfile entre lojas de uma pequena localidade. Este desfile apenas serviu para mostrar que somos capazes de organizar eventos com alguma qualidade e, é claro, mostrar a diversidade de artigos que se vende na loja.

                               
Sara Costa 8º1 Nº2


Soldado  por Obrigação

Hoje  vou entrevistar Serafim Cardoso, um soldado português que prestou serviço na Guiné, pelo regime Salazarista.

1.   Sabemos que nessa altura Portugal estava a passar pela ditadura Salazarista. Que idade tinha quando foi recrutado para a Guiné? Deixou alguém em Portugal?
Fui para a Guiné em 1972 deixei cá ficar em Portugal uma filha com cerca de um ano, a minha mulher e familiares.

2.   Em áfrica, na Guiné, havia muita pobreza. Conseguiu testemunhar isso?
Sim, havia muita pobreza por estarmos em guerra e havia muita mortalidade infantil, sobretudo por falta de assistência médica. Em guerra há sempre muita miséria e muita pobreza.

3.   O senhor era a favor dessa guerra? Porquê?
Não, eu era contra, porque a guerra nunca deu felicidade a ninguém e era uma guerra que não tinha justa causa. Fui para lá obrigado.
4.   Pode dar-nos uma ideia de como eram as coisas por lá? O que tinham os militares como tarefa?
As coisas por lá estavam muito acesas. Os militares tinham de defender o poder na Guiné e procurar ajudar a população.

5.   Quais foram as coisas que mais lhe custaram fazer?
Fazer fogo sem, por vezes, vermos o chamado inimigo. Fazê-los prisioneiros nas suas próprias terras, pois era a vida deles ou a nossa.

6.   Muitos soldados depois de virem da Guiné conseguiram ter apoio psicológico. Foi um dos que teve de recorrer a esse apoio?
Sim muitos tiveram apoio psicológico, no meu caso foi familiar.

7.   O que foi o 25 de Abril de 1974 para si? Onde estava?
Foi o virar de uma página negra, olhar para o futuro e sorrir, foi lindo. Na altura estava de férias, tinha terminado a missão na Guiné.
8.   Como se sentiu quando soube que tinham conseguido com que Marcelo Caetano se rendesse?
Era o último obstáculo que tinhamos. Foi bom porque assim terminou a ditadura.

9.   O que para si mudou depois do 25 de Abril?
Tantas coisas boas: o fim do fascismo; fim das perseguições políticas; a libertação dos presos políticos; o fim da censura; a existência da liberdade de expressão; mais respeito pelos trabalhadores; melhoria nos sálarios; democracia.
10.                Se tivesse que descrever o 25 de Abril numa palavra, qual seria?
Liberdade.

Raquel Pereira nº17 8º1