quinta-feira, 16 de junho de 2011

Gosto deste Poema Porque...

Dorme enquanto eu velo

Dorme enquanto eu velo...
Deixa-me sonhar...
Nada em mim é risonho.
Quero-te para sonho,
Não para te amar.
A tua carne calma
É fria em meu querer.
Os meus desejos são cansaços.
Nem quero ter nos braços
Meu sonho do teu ser.

Dorme, dorme, dorme,
Vaga em teu sorrir...
Sonho-te tão atento
Que o sonho é encantamento
E eu sonho sem sentir.
 
Fernando Pessoa

Eu escolhi este poema, porque fala de uma pessoa que, enquanto dorme, sonha; o sujeito quer o objecto de desejo no sonho não para amar, mas sim só para sonhar.

Leandro Silva - 7º4

Gosto deste Poema Porque...

O Sonho

Pelo Sonho é que vamos, comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos, pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos,
Basta a esperança naquilo que talvez não teremos.
Basta que a alma demos, com a mesma alegria,
ao que desconhecemos e ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos.
Sebastião da Gama

        Escolhi este poema porque não o conhecia, mas achei que o seu título era muito interessante. Fala dos sonhos, uma das coisas mais importantes no mundo. Diz que qualquer um pode sonhar. Este poema poderá, por exemplo, reflectir o sonho dos marinheiros portugueses dos Descobrimentos que navegaram pelo mundo fora para alcançar o seu sonho.

Lúcia Albano – 7º1

Poema (Re)Ordenado

Um Dia

O vento levará os cansaços
No verde dos pinhais na voz do mar
E há-de voltar aos nossos membros lassos
Irmãos vivos do mar e dos pinhais.
Dos gestos agitados irreais
A viver livres como os animais
Só então poderemos caminhar
A leve rapidez dos animais.
Um dia, gastos, voltaremos
Através do mistério que se embala
E mesmo tão cansados floriremos
E em nós germinará a sua fala.

                                                             Lúcia Albano, 7º1, nº16

O Que Dizem as minhas Mãos?



Dia da Amizade
Há muitos, muitos, muitos anos existia um lugar chamado Aicul. Situava-se a quatro mil passos depois do horizonte e apenas era habitado por criaturas mágicas.
Certo dia, dois humanos encontraram Aicul. Como era bela! Os passeios eram feitos de delicadas pétalas de rosas. As casas eram escavadas nas árvores. As moedas eram pedacinhos de queijo e as águas dos rios eram claras e límpidas como cristal.
Os dois humanos chamavam-se Félix e Sofia. Ao princípio foram recebidos com hostilidade, mas com o passar do tempo os habitantes perceberam que eles não os iriam magoar.
Um dia, durante um grande banquete, Sofia anunciou:
- Eu e o Félix vamos ser uma família!
Ao princípio ninguém percebeu a afirmação, então, Félix exclamou:
- Vamos ter um bebé!
Todos ficaram muito entusiasmados.
Nove meses depois, nasceu uma bela menina e decidiram-lhe chamar Verónica. Era uma criança calma e sorridente que adorava brincar, conversar e ler.
Ia à escola juntamente com todas as criaturas mágicas: Fadas, Bruxas, Vampiros e outros tais.
A sua disciplina favorita era Arte, na verdade, ela tinha muito jeito para desenhar.
Era muito extrovertida, fazia amizade com todos muito facilmente. Era também muito bonita.
Certo dia, estava a brincar com a sua amiga Bervalaya e suspirou:
- Que aborrecimento! Temos de fazer algo interessante!
- Podemos ir ao Castelo do Barulho, dizem que lá existe todo o tipo de actividades. – disse Bervalaya.
- Então, vamos lá! Estou farta deste desinteresse, deste aborrecimento! – Exclamou Verónica.
Foram ao Castelo do Barulho e brincaram todo o dia. Brincaram nos escorregas, nos quartos, nos insufláveis e viram as belas pinturas. Pinturas que retratavam o amor e o ódio; a paz e a guerra; a riqueza e a pobreza.
Quando o dia acabou, estavam as duas muito felizes. Durante muitos anos, foram brincar ao Castelo, sempre no mesmo dia, a que elas chamaram o Dia da Amizade.

Lúcia Albano, 7º1, nº16

O Que Dizem as minhas Mãos?


COISAS BOAS E COISAS MÁS

Eu, Leandro, gosto dos meus 3 gatos, do meu hamster, da BE/CRE, da minha família e também dos meus amigos porque eles fazem-me feliz.
                Eu detesto o Sócrates porque ele põe Portugal pobre e, ainda, com o dinheiro que nos emprestam de fora ele compra submarinos; não gosto dos inimigos porque me fazem sofrer; não gosto de ladrões, porque roubam; não gosto de pedófilos porque levam, vendem ou fazem certas coisas más às crianças.
Não gosto de peixe, porque tem muitas espinhas e, por vezes, engasgo-me com elas. As coisas boas fazem-me feliz e as más fazem-me muito, muito triste.


Leandro Silva – 7º4

Banda Desenhada - O Mito de Prometeu



Banda Desenhada Elaborada por Ana Moreira – 6º2
Clube de Leitura e Escrita – BECRE 2010/2011

Banda Desenhada - O Mito de Prometeu




Banda Desenhada Elaborada por José Silva – 6º2
Clube de Leitura e Escrita – BECRE 2010/2011

Banda Desenhada - O Mito de Prometeu





Banda Desenhada Elaborada por Andreia Pires, Mariana Silva, Lenízia Duarte e Ivo  Rafael
Clube de Leitura e Escrita – BECRE 2010/2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Conto Policial (Sem Título)

    A Inauguração do Museu de Antiguidades tinha começado por volta das 23 horas. Os convidados estavam a divertir-se quando ouviram três tiros.
    Correram em direcção donde tinha vindo o som dos disparos. Na casa de banho encontraram morto o Chefe do Museu, o prestigiado Dr. Jacinto Silva.
    Um dos convidados contactou de imediato a polícia e a Detective Lúcia e a sua Ajudante Margarida foram as destacadas para investigar o homicídio.
    Repararam que apenas o terceiro tiro fora fatal, o que indicava que o assassino não era profissional.
    - Eu sei de algo que vos pode ajudar. – disse a velha empregada de limpeza.
    -O quê?! – exclamaram as duas jovens.
    - Quando estava a limpar a casa-de-banho, ouvi uma grande discussão entre dois homens. Um deles era o Dr. Jacinto, o outro não consegui identificar. Depois ouvi os três tiros e fugi com medo.
    - Muito obrigada. Foi muito útil. – disse a Detective Lúcia.
    - Devíamos falar com a mulher dele, talvez ela saiba algo. – acrescentou a Ajudante Margarida.
    Procuraram a mulher, a Dr.ª Sofia Silva e encontraram-na muito abalada a um canto.
    - Lamentamos muito a sua perda, mas precisamos de algumas informações. – pediu a Detective Lúcia.
    - Conheci o Jacinto há 20 anos. Era simpático e atencioso ao contrário do seu irmão gémeo Alberto. Sempre gostei do Jacinto e apesar do Alberto o saber continuou atrás de mim, mas eu sempre o rejeitei.
    - O fruto proibido é o mais apetecido! – exclamou a Ajudante Margarida.
    - É isso mesmo! Inconformado com a situação, Alberto matou o seu irmão para ficar com a mulher dele! – exclamou a Detective Lúcia.
    Prenderam o Alberto que permanecera entre os convidados. Acabou por confessar tudo. O motivo era aquele que as duas jovens tinham deduzido.

Lúcia Albano, 7º1, nº16

Conto Policial: "Electrocutado"

Smoke era um bancário rico e também um homem amargo e mau como as cobras. No dia três de Janeiro Jennifer foi ao seu apartamento para que este assinasse uns documentos. O seu namorado, Alfred, que a tinha seguido até ao apartamento de Smoke, ficou a ouvir o que se passava entre Jennifer e o homem com quem fora ter. Não conseguia ouvir nada, ou o pouco que ouvia não se percebia nada. De repente ouviu coisas a partirem – se e gritos. Bateu à porta, mas ninguém respondeu. Rapidamente partiu a porta do apartamento batendo – lhe fortemente com o pé direito, e, viu Smoke na banheira, morto. Tinha sido electrocutado com um secador enquanto tomava banho. Alfred olhou em seu redor e viu no relógio da cozinha que eram exactamente 10:30 horas.
Quando a polícia examinou o local do crime, encontrou impressões digitais de Alfred que acabou sendo interrogado. Confessou que tinha entrado no apartamento, após ter ouvido coisas a partirem – se no seu interior, mas que quando entrou Smoke já estava morto na banheira. Quando lhe perguntaram porque havia impressões digitais dele por todo o lado, Alfred argumentou que entrara para ver o que se estava a passar e telefonara á polícia. Era normal que houvesse impressões suas por todo o lado. Depois perguntaram – lhe também qual o motivo pelo qual ele estava no local do crime e ele respondeu que estava a seguir Jennifer porque suspeitava que ela tivesse qualquer coisa com Smoke. Jennifer foi interrogada e, quando lhe perguntaram o que tinha acontecido na noite do homicídio, ela respondeu que Smoke a tentara magoar e agarrar e que ela tinha-lhe partido com uma garrafa na cabeça e de seguida tinha fugido pela janela da cozinha.
Os polícias voltaram ao apartamento de Smoke para o examinarem melhor e encontraram uma revista na sua mesa-de-cabeceira. Era uma revista da modelo Shana. Toda a gente sabia que Smoke tinha um caso com Shana. Então interrogaram Shana e ela disse que não tinha sido a culpada, mas afirmou ter ido a casa de Smoke e ter saído às 10:25 do seu apartamento para ir para o estúdio de fotografia. Foi interrogado o chefe da revista que disse que Shana tinha chegado ao trabalho às 11:49h. Shana foi presa como culpada do crime.

Margarida Penteado, 7º1, nº18

Conto Policial: "No Restaurante"

Era mais um dia de trabalho. 
Roberto foi para o restaurante onde era cozinheiro há cerca de um mês. Falava pouco, isolando-se dos colegas.
Uma manhã, quando chegou ao restaurante, encontrou alguns polícias na cozinha. Tinham sido chamados pelo dono do restaurante. Este há muito tempo que dava por falta de produtos alimentares.
A verdade é que Roberto, que era pobre e tinha três filhos, precisava de comida para os alimentar. Apesar de ele ter um cúmplice que o ajudava, o seu amigo Bernardo era quem escolhia o que este devia levar.
A polícia, nesse mesmo dia, descobriu o ladrão. Com o ar preocupado, Roberto respondeu às perguntas do inspector muito nervoso.
Acabaram por saber que ele tinha um cúmplice. Roberto afirmou que o seu cúmplice era Bernardo, mas que este só pretendia ajudá-lo.
Roberto e Bernardo foram presos.   

Leandro Silva
11 de Janeiro de 2011