quinta-feira, 16 de junho de 2011

O Que Dizem as minhas Mãos?



Dia da Amizade
Há muitos, muitos, muitos anos existia um lugar chamado Aicul. Situava-se a quatro mil passos depois do horizonte e apenas era habitado por criaturas mágicas.
Certo dia, dois humanos encontraram Aicul. Como era bela! Os passeios eram feitos de delicadas pétalas de rosas. As casas eram escavadas nas árvores. As moedas eram pedacinhos de queijo e as águas dos rios eram claras e límpidas como cristal.
Os dois humanos chamavam-se Félix e Sofia. Ao princípio foram recebidos com hostilidade, mas com o passar do tempo os habitantes perceberam que eles não os iriam magoar.
Um dia, durante um grande banquete, Sofia anunciou:
- Eu e o Félix vamos ser uma família!
Ao princípio ninguém percebeu a afirmação, então, Félix exclamou:
- Vamos ter um bebé!
Todos ficaram muito entusiasmados.
Nove meses depois, nasceu uma bela menina e decidiram-lhe chamar Verónica. Era uma criança calma e sorridente que adorava brincar, conversar e ler.
Ia à escola juntamente com todas as criaturas mágicas: Fadas, Bruxas, Vampiros e outros tais.
A sua disciplina favorita era Arte, na verdade, ela tinha muito jeito para desenhar.
Era muito extrovertida, fazia amizade com todos muito facilmente. Era também muito bonita.
Certo dia, estava a brincar com a sua amiga Bervalaya e suspirou:
- Que aborrecimento! Temos de fazer algo interessante!
- Podemos ir ao Castelo do Barulho, dizem que lá existe todo o tipo de actividades. – disse Bervalaya.
- Então, vamos lá! Estou farta deste desinteresse, deste aborrecimento! – Exclamou Verónica.
Foram ao Castelo do Barulho e brincaram todo o dia. Brincaram nos escorregas, nos quartos, nos insufláveis e viram as belas pinturas. Pinturas que retratavam o amor e o ódio; a paz e a guerra; a riqueza e a pobreza.
Quando o dia acabou, estavam as duas muito felizes. Durante muitos anos, foram brincar ao Castelo, sempre no mesmo dia, a que elas chamaram o Dia da Amizade.

Lúcia Albano, 7º1, nº16

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