quarta-feira, 15 de junho de 2011

Conto Policial (Sem Título)

    A Inauguração do Museu de Antiguidades tinha começado por volta das 23 horas. Os convidados estavam a divertir-se quando ouviram três tiros.
    Correram em direcção donde tinha vindo o som dos disparos. Na casa de banho encontraram morto o Chefe do Museu, o prestigiado Dr. Jacinto Silva.
    Um dos convidados contactou de imediato a polícia e a Detective Lúcia e a sua Ajudante Margarida foram as destacadas para investigar o homicídio.
    Repararam que apenas o terceiro tiro fora fatal, o que indicava que o assassino não era profissional.
    - Eu sei de algo que vos pode ajudar. – disse a velha empregada de limpeza.
    -O quê?! – exclamaram as duas jovens.
    - Quando estava a limpar a casa-de-banho, ouvi uma grande discussão entre dois homens. Um deles era o Dr. Jacinto, o outro não consegui identificar. Depois ouvi os três tiros e fugi com medo.
    - Muito obrigada. Foi muito útil. – disse a Detective Lúcia.
    - Devíamos falar com a mulher dele, talvez ela saiba algo. – acrescentou a Ajudante Margarida.
    Procuraram a mulher, a Dr.ª Sofia Silva e encontraram-na muito abalada a um canto.
    - Lamentamos muito a sua perda, mas precisamos de algumas informações. – pediu a Detective Lúcia.
    - Conheci o Jacinto há 20 anos. Era simpático e atencioso ao contrário do seu irmão gémeo Alberto. Sempre gostei do Jacinto e apesar do Alberto o saber continuou atrás de mim, mas eu sempre o rejeitei.
    - O fruto proibido é o mais apetecido! – exclamou a Ajudante Margarida.
    - É isso mesmo! Inconformado com a situação, Alberto matou o seu irmão para ficar com a mulher dele! – exclamou a Detective Lúcia.
    Prenderam o Alberto que permanecera entre os convidados. Acabou por confessar tudo. O motivo era aquele que as duas jovens tinham deduzido.

Lúcia Albano, 7º1, nº16

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