domingo, 8 de julho de 2012

Frei João Sem Cuidados


Frei João Sem Cuidados



O rei ao saber que frei João Sem Cuidados,
Com nada se afligia,
Chamou-o ao palácio
E resposta às suas perguntas exigia.

Saiu Frei João, do palácio, atrapalhado.
O moleiro ao vê-lo naquele estado,
Perguntou-lhe o que se tinha passado
E frei João Sem Cuidados explicou-lhe preocupado.

Ao rei tinha que declarar
Quantas água havia no mar,
Quanto a lua pesava,
E o que o rei pensava.

O moleiro ao ouvir o que Frei João dizia,
Pediu para que não se preocupasse porque ajudá-lo iria.
Então, o Moleiro, de frade disfarçado,
Foi ao palácio tal como combinado.

Pensando que era frei João,
O rei colocou-lhe a primeira questão,
À qual o moleiro respondeu.
E ao rei bem lhe pareceu.

O rei colocou a segunda adivinha,
À qual o moleiro também lhe respondeu.
O rei mais uma vez,
Aceitou a resposta que o moleiro lhe deu.

Zangado, por ver que Frei João
Escapava,
Disse que o matava,
Se não respondesse à terceira com prontidão.

Na última adivinha,
O moleiro desvendou,
A artimanha que preparou.
Então, o rei louvou quem tão bem o ludibriou.



Joana Santos, 7º1
Ana Rosário, 7º 1
junho de 2012

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